quinta-feira, 30 de junho de 2011

Digital






É claro que há motivos para uma grande discução sobre a linguagem digital, não só porque os computadores e, seus programas são uma questão atual, como também já são uma questão antiga, não vamos aqui refletir sobre suas aplicações,métodos ou técnicas, a proposta é refletir, principalmente da sua expressividade na linguagem artística. Ao meu ver existe possibilidades criativas em todas as áreas, a própria técnica em se, não é um saber artístico, a obra necessita de um engajamento, com mais sensibilidade intelectual e afetivo quando, excluímos esses aspectos imaginativos ao trabalho artístico, no máximo o que vamos conseguir é disfarçar e empobrecer a criação. Imaginem que quando surgiram os primeiros computadores eles eram batizados com nomes próprios, essa idéia de humanização da máquina é coisa antiga, na época era até romântica, um romantismo, que pode levar a maquinização do ser humano, em seus variados campos de experiências. Será que transformamos nossos sentimentos em meras funções de um sistema? Será que o homem acaba de ser destronado de suas emoções? São tantas as perguntas, mas pessoalmente não acho possível, que um sistema mesmo complexo como é o cibernético e, suas interligações, torne-se um ser superior a nossa vida psíquica,física e química.

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