Desde que começou a pintar,ainda nas carvernas,o homem se preocupou com a cor,só mesmo a vontade de tentar reproduzir os tons da natureza podem explicar o empenho em se criar imagens coloridas,apesar do trabalho que dava para obter as tintas nessa época,era preciso muito empenho tinha que moer, cortar,espremer,dissolver e experimentar,quase sempre contando apenas com pedras como ferramentas. Ao longo dos séculos,muitos artistas se empenharam em desenvolver suas próprias paletas,buscando na natureza pigmentos para fazer suas tintas,esse fascínio pelas cores tem um significado: Elas carregam um significado próprio,desperta sensações e é tambem cultura por isso são usadas como meio de expressão só comparando-se às notas musicais.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Digital
É claro que há motivos para uma grande discução sobre a linguagem digital, não só porque os computadores e, seus programas são uma questão atual, como também já são uma questão antiga, não vamos aqui refletir sobre suas aplicações,métodos ou técnicas, a proposta é refletir, principalmente da sua expressividade na linguagem artística. Ao meu ver existe possibilidades criativas em todas as áreas, a própria técnica em se, não é um saber artístico, a obra necessita de um engajamento, com mais sensibilidade intelectual e afetivo quando, excluímos esses aspectos imaginativos ao trabalho artístico, no máximo o que vamos conseguir é disfarçar e empobrecer a criação. Imaginem que quando surgiram os primeiros computadores eles eram batizados com nomes próprios, essa idéia de humanização da máquina é coisa antiga, na época era até romântica, um romantismo, que pode levar a maquinização do ser humano, em seus variados campos de experiências. Será que transformamos nossos sentimentos em meras funções de um sistema? Será que o homem acaba de ser destronado de suas emoções? São tantas as perguntas, mas pessoalmente não acho possível, que um sistema mesmo complexo como é o cibernético e, suas interligações, torne-se um ser superior a nossa vida psíquica,física e química.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A Universalidade
A universalidade das vivências do espaço do tempo e seus conteúdos, vão sempre permanecer em todas as linguagens da arte, a referência expressiva, que assegura a vitalidade destes conteúdos, não só a poética, como a síntese com suas qualidades universais, que vão ocorrendo nos níveis formais e, estruturais que repercute nos perceptivos,emocionais e intelectuais, sempre permitindo interpretações novas. Na poética, caminha à multiplicidade de significados e, suas diversas interpretações, é assim que a arte se expressa, é sua fala discursiva que ultrapassa o mero raciocínio na arte, se expressar é de uma dimensão que jamais pode ser vivido na própria vida, na arte não se vive em um plano,planejamento ou direção o que há envolve são sentimentos,valores e posições.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Métrica
Nosso cotidiano se baseia na percepção do mundo, a linguagem que usamos para expressar tais percepções, são dominados por eventos, que transcorrem entre segundos e anos, numa escala métrica que vai de milímetros a quilômetros, cada um de nós poderá provalvelmente imaginar eventos que aconteçam num tempo tão curto quando um milésimo de segundo, mas ninguém pode ter uma vivência de um microssegundo, que é menos de um milionésimo de nossa experiência normal, ou de tempo de vida de uma partícula. Há uma idéia de que a única maneira de descrever a realidade é através dos números, entretanto, muito do que é de valor essencial ao homem não é normalmente expresso por números.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Inconsciente
Algumas linguagens artísticas, lidam com um mundo inconsciente de desejos,ansiedades e fantasias, manifestando-se das mais variadas maneiras, formulando, prioritariamente o acesso à imaginação e, aos sentimentos, transpondo para um nível mais discursivo, em seus vários significados, tudo que vivenciamos e,o que está implícito, torna-se explícito, tudo que existe de mais complexo nas emoções transformam-se em fatos, como se cada momento fosse vivido sucessivamente, formulando vários níveis de significados, dando fluidez à liguagem artística.
"( SECKLER falando:) Contei a Picasso que em Nova York discutíamos muito sobre sua obra,especialmente sobre o mural Guernica.Falei dos significados da figura do touro,do cavalo,da mão com as linhas de vida,e a origem desses símbolos na mitologia espanhola.Picasso ouvia e assentia com um movimento da cabeça enquanto eu falava."sim",disse ele,"o touro representa a brutalidade,o cavalo o povo.Sim, neste mural há um simbolismo.Mas nos outros quadros,não."
domingo, 26 de junho de 2011
Reflexo
Muitos, buscando mobilizar a consciência das pessoas, acabam sendo motivados pela vontade de chocar, tudo tem sido usado, desde a miséria,a fome e, a crueldade, até excrementos,sangue, sadismo e, torturas, tudo em volta de um mercado, onde chocar é lucrativo, essa banalização da violencia na nossa cultura é que é realmente chocante, ligamos a televisão para nos divertir com assassinatos,estrupos,perverções e tudo mais que for brutalidade, a comercialização da violência, essa sim é de chocar.
sábado, 25 de junho de 2011
Espiritual
Contemplar as obras de grandes artistas é, uma grande lição, não só de trabalho, como também de vida, talvez seja pela visão de liberdade e, de realizações, que impregna a nossa consciência com sensações e, pensamentos que é difícil descrever, é algo cheio de emoções é, como se a obra passa-se a nos pertencer, abre-se então uma janela, para um caminho mais espiritual, cheio de idéias e, significados, neste momento é que faz surgir a mágica da obra.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Valores
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Expressividade das Formas
Na expressividade das formas, tanto faz, imagens abstratas,orgânicas ou figurativas, o que importa mesmo é o estilo,quando falo estilo não é a escola ou a corrente que a obra pertence, mais sim a uma espécie de assinatura incorporada a cada gesto, a cada pincelada, a cada traço, assim como outras questões que estão relacionadas ao dia dia, como tensões, nervosismos,alegrias, tudo se unem e, ai se cria uma marca que é a então a obra, o que representa o artista, mais do que a própria assinatura.
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